O bilionário Jorge Paulo Lemann, um dos sócios do fundo 3G – controlador de gigantes como AB InBev, Kraft Heinz e Burger King- disse que fez seus melhores negócios em momentos de crise.
Conhecido pelas aquisições ousadas, Lemann afirmou que as empresas, é claro, precisam tomar medidas para sobreviverem nesse período, buscando melhorar o caixa e ampliar a eficiência, mas que são nessas ocasiões que surgem muitas oportunidades.
“Todas as crises por que eu passei foram duras e eu sofri, não sabia como chegaria ao fim, mas alguma oportunidade apareceu”, comentou, em evento online promovido pelo Fórum da Liberdade.
De acordo com ele, foi assim, em 1971, com a compra de uma pequena corretora, a Garantia, que se tornou o Banco Garantia.
Outro exemplo foi a aquisição em 1981 das Lojas Americanas, ao lado de seus sócios no 3G Marcel Telles e Carlos Alberto Sucupira. “Nessa época ninguém queria comprar ativos”, comentou.
Foi o mesmo com aquisição da cervejaria Brahma, que marcou o início do império das bebidas do trio. Lemann citou, ainda, que foi em meio à crise financeira de 2008 que veio a compra da Anheuser-Busch.
“Acho que a oportunidade não é apenas comprar barato, é que certas coisas que não estavam disponíveis passam a ficar, passamos a olhar os negócios em formatos diferentes e a operar de formas diferentes”, comentou.
Atraso
Com os negócios digitais ganhando destaque durante pandemia, Lemann voltou a admitir que a 3G está atrasada nesse sentido, muito por conta do tipo de negócio investido, mas que as empresas no portfólio estão se atualizando, como Lojas Americanas e B2W.
No setor de cervejas, disse, já há teste de entrega mais rápida, com países com plataformas para contato direto com os clientes. “Começa a gerar informação e ficamos em condições de servir melhor o cliente. Estamos correndo atrás em todas as nossas empresas. Acho que começamos atrasados mas vamos chegar lá”, afirmou.
Para Lemann, um dos problemas que mais afetam o Brasil nos últimos anos é a polarização. “Nada é muito resolvido, nada anda. Esperaria que essa crise gerasse mais bom senso, mais pragmatismo para resolver nossos problemas.”
A análise da Matriz SWOT,
ou Matriz FOFA, como é denominada no Brasil, é uma ferramenta para realizar
análise dos ambientes interno e externo de uma organização. Esta análise faz
parte da confecção do Planejamento Estratégico Institucional (PEI).
Essa ferramenta foi desenvolvida por
Albert S. Humprey, da Universidade de Stanford, utilizando dados das 500
maiores empresas publicadas na revista Fortune 500, nas décadas de 1960 e 1970.
A ideia da análise SWOT já era utilizada há
mais de dois mil anos quando Sun Tzu, em sua obra “A arte da guerra”, escrita
no século IV, já dizia: “Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as
fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças”. Esses
são os princípios que norteiam a análise da Matriz SWOT.
A análise da Matriz SWOT
auxilia o gestor a posicionar estrategicamente a empresa no ambiente interno e
externo. A análise interna: Pontos Fortes e Pontos Fracos tratam dos fatores
que a empresa tem controle. Já a
análise externa: Oportunidades e Ameaças abordam fatores que a empresa não tem controle (ver Figura 1).
Figura 1 – Ambientes e dimensões da análise da Matriz SWOT. Fonte: Serrano (2011).
O nome dessa ferramenta
deriva do acrônimo em inglês de: Strengths (S) – Pontos Fortes, Weaknesses (W)
– Pontos Fracos, Opportunities (O) – Oportunidades e Threats (T) – Ameaças. A
vantagem dessa ferramenta está em sua simplicidade para gerar critérios que
norteiam a tomada de decisão e sistematiza o planejamento de ações
estratégicas.
A maioria dos profissionais
que utiliza a Matriz SWOT prefere a nomenclatura SWOT por não repetir as
iniciais das dimensões analisadas, já que, em português, quando nos referimos
aos Pontos Fortes e Fracos não sabemos se estamos analisando as forças ou as fraquezas,
já que ambas começam com a letra “F”.
A posição de cada dimensão
nos quadrantes da Matriz SWOT é um ponto que tem causado polêmica no meio
acadêmico. Não há consenso sobre isso, mas usualmente se posiciona os Pontos
Fortes e Fracos na mesma linha ou na mesma coluna, o mesmo ocorrendo para
Ameaças e Oportunidades, ou seja, evita-se que a posição dos Pontos Forte e dos
Pontos Fracos fique na diagonal da Matriz SWOT.
Abaixo são apresentadas as
duas maneiras corretas de representar a Matriz SWOT:
Figura 2 – Representações da Matriz SWOT. Fonte: Confeccionado pelo autor.
A Matriz SWOT é um
instrumento muito útil na elaboração do Planejamento Estratégico Institucional.
Por meio dela, pode-se relacionar quais são as forças, as fraquezas, as
oportunidades e as ameaças que rondam a empresa, ajudando a gerenciá-las para
melhorar o seu desempenho.
A função primordial da
Matriz SWOT é possibilitar a escolha de estratégias mais adequadas para que ela
alcance seus objetivos organizacionais, a partir da avaliação crítica dos
ambientes internos e externos.
A definição das ações
concretas a serem tomadas pela empresa para atingir os resultados esperados
para um determinado período de gestão, só será especificada no momento da
elaboração das estratégias e dos Planos de Ação, posteriormente à etapa de
definição dos Objetivos Organizacionais e das metas. No entanto, no momento da
análise dos resultados da Matriz SWOT já é possível identificar quais os
conjuntos de Pontos Fortes e Fracos da empresa que devem receber mais atenção e
serem trabalhados e que ação poderá ser tomada para aproveitar a atratividade
das Oportunidades e minimizar o impacto das Ameaças.
Ao preencher a Matriz SWOT
deve-se ter o cuidado de não confundir Pontos Fortes com Oportunidades e Pontos
Fracos com Ameaças. Para evitar que isso ocorra, recomenda-se que se faça a
pergunta: a empresa tem controle sobre o fator? Se a resposta for sim, é um
ponto forte (potencialidade), ou um ponto fraco (ou fraqueza). Se a empresa não
tiver controle, será uma ameaça ou oportunidade. Por exemplo: o salário pago
acima da média de mercado e funcionários bem capacitados podem ser considerados
pontos fortes já que dependem única e exclusivamente da empresa. Por sua vez,
os produtos de baixa qualidade são fraquezas, já que da mesma forma só depende
da empresa. Porém, o aumento da cotação do dólar deve ser considerado uma
ameaça, se a empresa importa produtos, porque o câmbio não depende da empresa,
por se tratar de um fator externo, mas poderá ser considerada uma oportunidade,
se a empresa for exportadora de produtos e se beneficiar com o aumento do
dólar.
Dessa forma, pode-se conceituar os
Pontos Fortes como sendo os elementos internos que trazem benefícios para a
empresa e estão sobre sua influência. Uma forma de encontrá-los é utilizando as
seguintes perguntas:
O
que sua empresa faz bem?
O
que sua empresa tem de melhor e está sob seu comando?
Quais
são os recursos que ela tem?
O
que sua empresa possui melhor que seus concorrentes?
O
que faz os clientes voltarem à sua empresa?
Lembrando que quanto maior
a vantagem competitiva que um Ponto Forte traz, mais importante ele é dentro da
análise.
Os Pontos Fracos são elementos internos
que atrapalham, não ajudam na realização da missão da empresa e não geram
vantagem competitiva. Eles também estão sobre sua influência da empresa. Podem
ser identificadas fazendo as seguintes perguntas:
Os
funcionários da empresa são capacitados para suas funções?
Onde
a empresa deveria melhorar?
Por
que os clientes escolhem os concorrentes?
Quais
são as deficiências dos colaboradores da empresa?
Por
que os clientes não voltam depois de uma compra?
Os Pontos Fracos, ou
fraquezas, devem ser bem estudados e mensurados, porque muitas vezes é possível
revertê-los em Pontos Fortes. Uma pequena parte dos Pontos Fracos é responsável
pela maioria dos problemas da empresa.
As Oportunidades são as
situações externas à empresa que podem acontecer e afetá-la positivamente,
desde que reconhecidas e aproveitadas satisfatoriamente enquanto perduram, mas
a empresa não tem controle sobre elas, porém, existe uma chance de elas
acontecerem. As Oportunidades muitas vezes podem vir por meio de algum aspecto
econômico novo, como o advento da classe média, o aumento do número de filhos
dos consumidores, a melhoria da renda e do crédito, entre outros. Outro fator
que pode influenciar o fomento de Oportunidades são as ações políticas do
governo, como a escolha de investir em infraestrutura.
Por fim, as Ameaças são
situações externas à empresa que podem atrapalhá-la e pesam negativamente, mas
que poderão ou não ser evitadas, desde que reconhecidas em tempo hábil. Assim
como as oportunidades, estão fora do controle da empresa, mas sabe-se que
existe uma chance de acontecerem. As ameaças podem ser traduzidas como sendo o
medo que existe por parte da gestão da empresa e podem ser consideradas como um
desafio imposto à empresa. As ameaças possuem poder para deteriorar capacidade
da empresa de gerar riqueza. Por essa razão, devem ser constantemente
monitorada pelos gestores.
Uma vez elencados os elementos da Matriz
SWOT, parte-se para a análise respondendo as seguintes perguntas:
Como
a empresa pode manter os seus Pontos Fortes?
Como
a empresa pode melhorar seus Pontos Fracos?
Como
a empresa pode evitar ou se proteger das Ameaças?
Como
a empresa pode aproveitar as Oportunidades ao seu favor?
1. CRIANDO A MATRIZ SWOT
Para começar a análise da
Matriz SWOT, faça a lista de itens a serem analisados nas quatro dimensões:
Pontos Fortes; Pontos Fracos; Oportunidades; e, Ameaças. A lista de itens deve
contemplar temas-chave como: desempenho da empresa, recursos financeiros
disponíveis, recursos humanos, instalações, capacidade de produção,
participação no mercado, percepções do mercado com relação à empresa, qualidade
dos produtos e serviços oferecidos, preço de produtos e serviços,
disponibilidade do produto no mercado, comunicação organizacional.
Utilizando um aplicativo de
planilha eletrônica para automatizar os cálculos que serão necessários para
análise dos quadrantes. Faça uma matriz 18×17. Essa matriz terá quatro
quadrantes, conforme pode ser visto na Figura 3. Cada quadrante corresponde ao
cruzamento de duas dimensões.
Sendo assim, tem-se: o
primeiro quadrante (Q1) localizado no canto superior esquerdo; o segundo
quadrante (Q2) localizado no canto superior direito (Q2); o terceiro quadrante
(Q3) localizado no canto inferior esquerdo (Q3) e o quarto quadrante (Q4)
localizado no canto inferior direito.
Figura 3 – Quadrantes da Matriz SWOT. Fonte: Confeccionado pelo autor.
A Matriz SWOT confeccionada
deverá estar de acordo com a Figura 4.
Figura 4 – Matriz SWOT. Fonte: Confeccionado pelo autor.
A Matriz SWOT confeccionada
possui sete elementos, conforme pode ser visto na Figura 5.
Figura 5 – Elementos da Matriz SWOT. Fonte: Confeccionado pelo autor.
Para melhor compreensão,
segue a descrição de cada elemento da Matriz SWOT:
Lista
de itens da dimensão, identificado na matriz com a cor azul escura. Os itens
possuem correspondência com os itens das listas confeccionadas, por exemplo:
S1
corresponde ao Ponto Forte “S1 – Os produtos têm qualidade”.
W1
corresponde ao Ponto Fraco “W1 – A empresa é desconhecida no mercado”.
O1
corresponde a Oportunidade “O1 – Existe mercado ainda não explorado na região
de atuação da empresa”.
T1
corresponde à Ameaça “T1 – A empresa tem concorrentes internacionais atuando no
mercado nacional via Internet”.
E
assim por diante. Como pode ser visto, os itens estão relacionados na
horizontal para os Pontos Fortes e Pontos fracos, e na vertical para as
Oportunidades e Ameaças.
A
“importância” (I) está identificada com a cor verde. Seu valor indica a
importância que esse item tem perante a conjuntura da empresa. E segue uma
escala de 1 a 3 para sua mensuração, sendo:
3 = Muito
importante, refere-se a quesitos fundamentais em termos de impacto do negócio
da empresa.
2 =
Importante, refere-se a quesitos de importância relativa em termos de impacto
do negócio da empresa.
1 = Pouco
importante, refere-se aos quesitos que, embora relacionados a impacto na
empresa, não refletem significativamente na questão, devendo, de qualquer modo,
ser considerados.
Embora o processo de
classificação seja subjetivo, este vem a ser um reducionismo necessário para
tornar a análise da Matriz SWOT mais objetiva e caracterizá-la efetivamente
como técnica de análise.
A
“magnitude” (M) está identificada com a cor azul clara. Seu valor significa o
tamanho ou grandeza que o evento possui perante a empresa caso ele aconteça, ou
seja, quanto esse item irá influenciar o contexto como um todo? A magnitude é
ranqueada utilizando-se uma pontuação de escala de 1 a 3, onde:
3 = Alta.
2 = Média.
1 = Baixa.
Resultado
ponderado (IxM) está identificado pela cor amarela. O resultado é obtido pela
multiplicação da Importância x Magnitude do Item. Os elementos com valores mais
altos devem receber maior atenção.
Área
de relação entre os itens das dimensões está identificada pelas células
marrons, azul claro, púrpura e laranja. Os critérios de pontuação são:
0 = Correlação nula.
1 = Correlação positiva.
2 = Correlação muito positiva.
Somatório
dos itens avaliados, identificado pela cor branca. É obtida a partir do
somatório dos valores atribuídos pela relação dos itens e depois multiplicado
pelo resultado ponderado (IxM) de cada um dos itens das dimensões.
Somatório
do quadrante é o somatório dos valores do somatório dos itens avaliados
identificados pelo
Observação: Todos os itens da Matriz SWOT descritos
são repetidos em cada um dos quadrantes.
2. PASSO-A-PASSO DA MATRIZ SWOT
A análise da Matriz SWOT é
realizada em dois momentos distintos e subsequentes. No primeiro momento, é
analisada a situação da empresa e, no segundo momento, geram-se propostas de
estratégias de intervenção sobre os fatores identificados.
Dessa forma, siga os
seguintes passos para preencher a Matriz SWOT:
Para
começar, nomeie um moderador para coordenar os trabalhos.
Forme
grupos para realizar a análise.
Identifique
os Pontos Fortes, Pontos Fracos, Oportunidades e Ameaças da empresa utilizando
a técnica de Brainstorming.
Faça
a lista desses Pontos Fortes, Pontos Fracos, Oportunidades e Ameaças.
Classifique
os Pontos Fortes, Pontos Fracos, Oportunidades e Ameaças dentro da Matriz SWOT.
Na Matriz SWOT, a linha e a coluna “Itens” estão vinculadas aos itens das
listas criadas.
Atribua
a cada item um valor para sua importância dentro da empresa. Esse valor está na
faixa de 1 a 3, onde 1 é pouco importante; 2 é importante e 3 é muito
importante.
Verifique
a magnitude desse item dentro da empresa e atribua um valor (de 0 a 2). A
magnitude é a abrangência que o item de impacto tem na empresa. Ele pode
impactar toda a empresa, então magnitude = 2, ou um departamento ou área da
empresa, então magnitude = 1; ou sem abrangência, então magnitude = 0.
Na
linha/coluna (IxM), configure para que calcule automaticamente o resultado. A
fórmula a ser utilizada é “Importância x Magnitude”. Esse resultado, quanto
maior, indica que esse item tem que receber mais atenção. Essa análise permite
identificar os Pontos Fortes que ainda não foram utilizados e os Pontos Fracos
que devem ser corrigidos. Também permite à empresa identificar quais são as
Oportunidades que permitirão tirar vantagens competitivas para seu
posicionamento no mercado e quais Ameaças deve evitar ou trabalhar para
minimizar seus impactos.
No
“Quadrante 1”, correlacione os itens da Oportunidade com os Pontos Fortes,
atribuindo os valores 0, 1 ou 2; onde 0 = Correlação nula; 1 = Correlação
positiva e 2 = Correlação muito positiva. Faça a correlação para todos os
quadrantes. No “Quadrante 2”, correlacione os itens da Oportunidade com os
Pontos Fracos. No “Quadrante 3”, correlacione os itens da Ameaças com os Pontos
Fortes. No “Quadrante 4”, correlacione os itens da Ameaças com os Pontos
Fracos. Para realizar a atribuição do valor da correlação, responda à pergunta
do quadrante apresentado na Figura 6.
A ponderação dos
somatórios é realizada para definir os quadrantes com maior pontuação, que
indicará a urgência com que as decisões devem ser tomadas.
Figura 6 – Perguntas dos Quadrantes. Fonte: Confeccionado pelo autor.
Após atribuir a
importância e magnitude para cada item e dos valores de correlação, efetue a
análise e observe os resultados obtidos (somatório dos valores da coluna x
valor do (IxM)).
Na coluna do somatório
dos itens dos Pontos Fortes, quanto maior o resultado, maior é essa força.
Na coluna do somatório
dos itens dos Pontos Fracos, quanto maior o resultado, maior é essa fraqueza.
Na linha do somatório
dos itens das Oportunidades, quanto maior o resultado, mais acessível está essa
oportunidade.
Na linha do somatório
dos itens das Ameaças, quanto maior o resultado, maior será o impacto dessa
ameaça para a empresa.
Faça que este resultado
seja calculado automaticamente na planilha eletrônica.
Faça
a análise dos quadrantes e verifique em qual se encontra a empresa. Para isso,
verifique os somatórios de cada quadrante e identifique qual é o quadrante com
o maior somatório. Esse quadrante é aquele no qual se encontra a empresa.
Portanto, as suas estratégias são as que a empresa deve se empenhar em
realizar.
Faça
a análise das Oportunidades e Ameaças utilizando a Matriz de Oportunidades e a
Matriz de Ameaças.
Identifique
os Fatores Críticos de Sucesso da empresa.
Faça
a verificação da situação da empresa. Esta verificação é feita por meio da
seguinte fórmula: Situação da empresa = Somatório Q1 + Somatório Q2 – Somatório
Q3 + Somatório Q4
A empresa
será classificada em uma escala de menção, com cinco faixas de valores,
conforme pode ser observado na Figura 7:
Excelente
(10 e 9).
Muito
Boa (8 e 7).
Boa
(6 e 5).
Regular
(4 e 3).
Ruim
(2 e 1).
Exemplo:
Figura 7 – Classificação da situação da empresa. Fonte: Confeccionado pelo autor.
Concluída
a análise situacional da empresa, prepare os Planos de Ação com as propostas de
ações estratégicas que incidirão nos fatores identificados nas quatro
dimensões. Utilize a Metodologia 5W2H para confeccionar os Planos de Ação. Ao
preparar os Planos de Ação, considere:
As
potencialidades que devem ser fortalecidas, usadas, maximizadas.
As
fraquezas devem ser eliminadas ou compensadas.
As
oportunidades devem ser aproveitadas.
As
ameaças devem ser evitadas ou seus efeitos devem ser minimizados.
Crie, também, um Dashboard
com gráficos para cada uma das dimensões, assim como automatize as análises dos
itens da Matriz SWOT de maneira a ter um diagnóstico rápido e preciso da
empresa.
3. EXTRAÇÃO DE ESTRATÉGIAS
A utilização da Matriz SWOT
permite a formulação de estratégias consistentes para empresa. Essas
estratégias são formuladas dentro de quatro perspectivas: Desenvolvimento;
Crescimento; Manutenção e Sobrevivência, ver Figura 8, de forma a identificar os pontos mais relevantes.
Figura 8 – Estratégias extraídas da Matriz SWOT. Fonte: Confeccionado pelo autor.
Como pode ser observado na Figura 8, a correlação das Oportunidades com os
Pontos Fortes permite formular estratégias de Desenvolvimento, também
denominada de Estratégias Prospectivas. Por sua vez, a correlação das
Oportunidades com os Pontos Fracos permite formular estratégias de Crescimento,
também conhecidas como Estratégias Reativas. Já a correlação das Ameaças com os
Pontos Fortes permite formular estratégias de Manutenção, também denominadas de
Estratégias Analíticas. E finalmente, a correlação das Ameaças com os Pontos
Fracos permite formular estratégias de Sobrevivência, conhecidas também pela denominação
de Estratégias Defensivas.
O Termo PFOA (Potencialidades,
Fragilidades, Oportunidades e Ameaças) se utiliza na análise para cruzar os
dados obtidos nos quadrantes. Assim, podemos criar quatro estratégias de
melhoria:
PO:
Potencialidades x Oportunidades.
PA:
Potencialidades x Ameaças.
FO:
Fraquezas x Oportunidades.
FA:
Fraquezas x Ameaças.
O objetivo da análise da Matriz SWOT é:
Aproveitar
os Pontos Fortes (Potencialidades) nas Oportunidades que surgirem.
Utilizar
os Pontos Fortes (Potencialidades) para evitar as Ameaças.
Melhorar
os Pontos Fracos (Fraquezas) para aproveitas as Oportunidades.
Eliminar
os Pontos Fracos (Fraquezas) para evitar as Ameaças.
A partir da identificação do quadrante
no qual se encontra a empresa, é possível elaborar a estratégia mais adequada a
ser adotada. Tal estratégia é definida a partir do somatório dos quadrantes,
com destaque para o quadrante que apresentar a maior pontuação. As estratégias
podem ser de:
Sobrevivência:
refere-se à adoção de medidas que visam à redução de custos (água, telefone,
colaboradores etc.), ao desinvestimento (utilização dos recursos financeiros em
atividades não relacionadas à finalidade da empresa) ou à liquidação do
negócio.
Manutenção:
refere-se à adoção de estratégias de estabilidade (voltadas para a busca do
equilíbrio financeiro), de nicho (foco em grupo específico dentro de um setor
econômico) ou de especialização (com o incentivo ao desenvolvimento de alta
tecnologia).
Crescimento:
refere-se às estratégias voltadas para a inovação, a internacionalização e para
a formação de Joint Ventures.
Desenvolvimento:
refere-se às estratégias voltadas para o desenvolvimento de novos mercados, à
geração de novos produtos e serviços, à diversificação de atividades e ao
desenvolvimento da capacidade tecnológica das organizações.
A Matriz SWOT também
permite formular outras interpretações da análise das dimensões, tais como a
identificação da Alavancagem, Vulnerabilidades, Restrições e Problemas (VALIM
et al, s/d). A Figura 9 apresenta esta outra interpretação da Matriz SWOT.
Figura 9 – Novas interpretações extraídas da Matriz SWOT. Fonte: VALIM et al (s/d).
A estratégias de
Alavancagem ocorrem quando um Ponto Forte se encontra com uma Oportunidade. A
identificação de Problema ocorre quando as Ameaças atacam um Ponto Fraco. A
Restrição ocorre quando os Pontos Fracos impedem o aproveitamento de uma
Oportunidade. E a Vulnerabilidade quando uma Ameaça se encontra com um Ponto
Forte (VALIM et al, s/d).
4. ANÁLISE DAS OPORTUNIDADES E DAS AMEAÇAS
Também é possível realizar a análise das oportunidades e ameaças. As oportunidades podem se analisadas com relação a sua probabilidade de sucesso e sua atratividade para empresa. No caso das ameaças, pode se verificar a sua probabilidade de ocorrência e gravidade para empresa. A Figura 10 apresenta a Matriz de Oportunidades e a Figura 11 a Matriz de Ameaças.
Figura 10 – Matriz de Oportunidades. Fonte: VALIM et al. (s/d).
Figura 11 – Matriz de Ameaças. Fonte: VALIM et al (s/d).
Essas duas matrizes
permitem identificar as principais oportunidades e ameaças que a empresa
enfrenta, possibilitando a sua gestão.
4.1. MATRIZ DE OPORTUNIDADES
A Matriz de Oportunidades
está composta de quatro quadrantes. O quadrante 1 está localizado no canto
superior esquerdo. E nele estão relacionadas as oportunidades que a empresa
deve perseguir. O quadrante 2 está no canto superior direito, nele, estão as
oportunidades que devem ser monitoradas. O mesmo ocorre com o quadrante 3,
localizado no canto inferior esquerdo. As oportunidades localizadas no quadrante
4 são as oportunidades que a empresa pode desprezar porque possuem pouca
probabilidade de sucesso e baixa atratividade (VALIM et al, s/d).
As oportunidades são
analisadas sob duas dimensões, Atratividade e Probabilidade de Sucesso. Essas
dimensões possuem duas possíveis menções: Alta e Baixa, conforme pode ser visto
na Figura 10.
4.2. MATRIZ DE AMEAÇAS
A Matriz de Ameaças está
composta de quatro quadrantes. O quadrante 1 está localizado no canto superior
esquerdo. E nele estão relacionadas as ameaças que podem prejudicar a empresa.
As ameaças neste quadrante merecem a preparação de Plano de Contingência que
detalhe o que a empresa deve fazer para fazer frente às situações
identificadas. As ameaças do quadrante 2, localizado no canto superior direito,
e as do quadrante 3, localizado no canto inferior esquerdo, não merecem a
confecção de Plano de Ação, mas exigem que a empresa os monitore
cuidadosamente, pois existe a possibilidade de elas se agravarem. As ameaças
localizadas no quadrante 4, a empresa pode ignorar porque possuem pouca
probabilidade de ocorrência e baixa gravidade(VALIM et al, s/d).
As ameaças são analisadas
sob duas dimensões, Gravidade e Probabilidade de ocorrência. Essas dimensões
possuem duas possíveis menções: Alta e Baixa, conforme pode ser visto na Figura 11.
5. ESTUDO DE CASO: EMPRESA ASAS AOS SONHOS LTDA.
Esse estudo de caso
proposto é para apresentar o método de análise da Matriz SWOT. Será realizado
passo-a-passo para que o leitor possa acompanhar e entender cada um dos passos
para a análise da Matriz SWOT.
5.1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA EMPRESA
A Empresa Asas aos Sonhos
Ltda. é uma empresa brasileira atuante no ramo de modelismo de aeronaves,
aviões e helicópteros. Está localizada na cidade de Brasília/DF e possui 2 anos
de experiência no ramo de modelismo de aeronaves.
A empresa produz réplicas
de aeronaves em papel, isopor e espuma. Atualmente, a empresa produz aeronaves
sem motor e sem controle remoto. São brinquedos para crianças a partir de 3
anos de idade a 100 anos. O portfólio da empresa está composto de duas linhas
de produtos: quebra-cabeças 3D e aeronaves para voo a partir de lançamento
manual.
Foi realizada uma pesquisa
de mercado e constatou-se que, nesse ramo de produção de brinquedos, não existe
no país nenhuma fábrica produzindo esse tipo de produto. Contudo, existe essa
linha de produtos na China, os quais são vendidos no Brasil via Internet e
despachados ao cliente via correio. A encomenda demora aproximadamente 15 dias.
O preço é bastante competitivo.
Também existem empresas
nacionais que importam esses brinquedos da China e os revende no mercado
nacional. O tempo de entrega é menor, mas o preço é mais alto.
A Empresa Asas aos Sonhos
Ltda. já realizou a produção de alguns protótipos e testou alguns materiais
para sua produção, tais como papel de 70 gramas, papel de 90 gramas, papel de
120 gramas e papel de 180 gramas, assim como isopor e chapas de espuma de
poliuretano.
A missão da empresa é atender às necessidades
dos clientes, com produtos muito realistas para realizar os sonhos dos
clientes, oferecendo qualidade e atendimento ágil a preços competitivos na
região do Centro-Oeste do Brasil.
A Empresa Asas aos Sonhos
Ltda. deseja realizar uma análise de Matriz SWOT para descobrir a situação da
empresa e as chances de sucesso dos seus produtos no mercado da região
Centro-Oeste do Brasil. A partir dos resultados, confeccionar estratégias que
possam posicionar a empresa de forma competitiva no mercado.
5.2. ANÁLISE DA MATRIZ SWOT DA EMPRESA ASAS AOS SONHOS LTDA.
1. Crie a lista de itens a serem analisados na Matriz SWOT. Para fins didáticos, iremos trabalhar com listas de cinco itens para cada dimensão, levando em consideração os temas-chaves.
2. Com as listas preenchidas, agora vá a Matriz SWOT, atribua a importância e a magnitude aos itens. Veja que os itens da lista são precedidos de um código que os identifica na Matriz. Isso é feito para diminuir a poluição visual que causaria à escrita, na integra, dos itens.
3. Faça a correlação entre as dimensões da Matriz SWOT.
4. Identifique os itens de maior relevância de cada dimensão. No nosso estudo de caso são:
Pontos Fortes: S4, S5, S1, S2 e S3.
Pontos Fracos: W4, W5, W1, W3 e W2.
Oportunidades: O4, O1, O5, O3 e O2.
Ameaças: T1, T2, T3, T4 e T5.
Os
Pontos Fortes e Fracos nos indicam os Fatores Críticos de Sucesso (FCS), são
eles:
S4
= O negócio possui possibilidade de crescimento.
S5
= A empresa possui acesso a recursos financeiros próprios.
W4
= A estrutura operacional da empresa é precária.
W5
= A empresa não possui maquinário adequado à necessidade de automação da sua
produção.
As
Oportunidades e Ameaças que a empresa deve prestar atenção no ambiente externo
são:
O4
= Os recursos de matéria-prima para produção são abundantes e de fácil acesso.
O1
= Existe mercado ainda não explorado na região de atuação da empresa.
T2
= Mão-de-obra escassa para a produção dos produtos.
T1
= A empresa tem concorrentes internacionais atuando no mercado nacional via
Internet.
5. Faça a análise da Matriz SWOT para a extração das estratégias de Desenvolvimento, Crescimento, Manutenção e Sobrevivência.
Estratégias para Desenvolvimento que podem ser extraídas da análise de correlação são:
S1 X O4 – Adquirir matéria-prima de qualidade para a produção dos produtos.
S4 x O1 – Expandir o negócio na região de atuação da empresa.
S4 x O4 – A empresa deve verificar a capacidade dos fornecedores em atender o crescimento da demanda da empresa em matéria-prima.
S4 x O5 – A empresa deve avaliar o uso de crédito financeiro com baixas taxas de juros para crescimento do negócio.
S5 x O1 – Empresa deve utilizar seus recursos financeiros para expandir a empresa em regiões não exploradas.
S5 x O4 – A empresa deve avaliar a aquisição de matéria-prima com seus recursos financeiros.
Itens considerados na
formulação das estratégias de desenvolvimento:
S1 – Os produtos têm qualidade.
S4 – O negócio possui possibilidade de crescimento.
S5 – A empresa possui recursos financeiros próprios.
O1 – Existe mercado ainda não explorado na região de atuação da empresa.
O4 – Os recursos de matéria-prima para produção são abundantes e de fácil acesso.
O5 – Disponibilidade de crédito financeiro com baixas taxas de juros.
Estratégias para Crescimento:
W1 x O1 – Tornar a empresa conhecida na região de sua atuação.
W3 x O5 – Realizar ações de captação de clientes utilizando crédito financeiro para isso.
W4 x O1 – Investir na infraestrutura operacional para poder crescer o negócio.
W4 x O5 – Pegar crédito financeiro com baixas taxas de juros para melhorar a infraestrutura operacional.
W5 x O1 – Para crescer a área de atuação da empresa deve investir em automatização da sua produção.
W5 x O4 – Para aumentar a produção, a empresa deve adquirir mais matéria-prima.
Itens considerados na
formulação das estratégias de crescimento:
W1 – A empresa é desconhecida no mercado.
W3 – A carteira de clientes é pequena.
W4 – A estrutura operacional da empresa é precária.
W5 – A empresa não possui maquinário adequado à necessidade de automação da sua produção.
O1 – Existe mercado ainda não explorado na região de atuação da empresa.
O4 – Os recursos de matéria-prima para produção são abundantes e de fácil acesso.
O5 – Disponibilidade de crédito financeiro com baixas taxas de juros.
Estratégias
para Manutenção:
T1 x S1 – Manter e
aumentar a qualidade dos produtos.
T2 x S1 – Investir na
capacitação dos funcionários para produção de produtos com qualidade.
T4 x S1 – Apresentar
aos revendedores os produtos da empresa destacando a qualidade dos produtos.
T4 x S5 – Deixar os
produtos em consignação com os revendedores com prazo para pagamento.
T5 x S1 – Escolher um
canal de distribuição que não danifique os produtos entregues pela logística.
T5 x S4 – A empresa
deve crescer onde haja canal de distribuição que não danifique os produtos
entregues pela logística.
Itens considerados na
formulação das estratégias de manutenção:
T1 – A empresa tem
concorrentes internacionais atuando no mercado nacional via Internet.
T2 – Mão-de-obra
escassa para a produção dos produtos.
T4 – Os revendedores
possuem pouco interesse pelo produto.
T5 – Canal de
distribuição do produto precário.
S1 – Os produtos têm
qualidade.
S2 – Os funcionários
possuem competências singulares.
S3 – A localização da
empresa é privilegiada.
S4 – O negócio possui
possibilidade de crescimento.
Estratégias
para Sobrevivência:
T1 x W1 – Fazer
campanha de divulgação da empresa, inclusive via Internet.
T1 x W2 – Aumentar o
portfólio de produtos para concorrer com as empresas internacionais no mercado
nacional.
T1 x W4 – Melhorar a
estrutura operacional para poder concorrer com as empresas internacionais.
T1 x W5 – Adquirir
maquinário adequado para automação da produção para poder concorrer com as
empresas internacionais.
T2 x W3 – Aumentar a
contratação de mão-de-obra para atender o aumento da carteira de clientes.
T3 x W1 – Tornar a
empresa conhecida no mercado e no público-alvo.
T3 x W3 – Aumentar a
carteira de clientes por meio da divulgação da empresa na região de atuação.
T4 x W1 – Aumentar o
interesse dos revendedores pelos produtos da empresa por meio de campanha de
divulgação da empresa.
T4 x W2 – Aumentar o
interesse dos revendedores pelos produtos por meio do aumento do portfólio de
produtos.
Itens considerados na
formulação das estratégias de sobrevivência:
T1 – A empresa tem
concorrentes internacionais atuando no mercado nacional via Internet.
T2 – Mão-de-obra
escassa para a produção dos produtos.
T3 – Desconhecimento do
produto pelos clientes.
T4 – Os revendedores
possuem pouco interesse pelo produto.
W1 – A empresa é
desconhecida no mercado.
W2 – O portfólio de
produtos é pequeno.
W3 – A carteira de
clientes é pequena.
W4 – A estrutura
operacional da empresa é precária.
W5 – A empresa não
possui maquinário adequado à necessidade de automação da sua produção.
Faça
a análise dos Quadrantes para identificar em qual está localizado a empresa.
Nesse
estudo de caso, a empresa se encontra no quadrante de Sobrevivência.
Nesse
quadrante, as Ameaças e os Pontos Fracos se encontram revelando os problemas
que a empresa possui e que impactam o seu negócio.
Faça
a identificação da situação da empresa. A empresa do nosso estudo de caso está
em uma situação “Ruim”, haja vista que alcançou uma pontuação igual a 2.
Faça a análise das oportunidades utilizando a Matriz de Oportunidades. As oportunidades identificadas para a empresa Asas aos Sonhos Ltda. foram:
Nr O
Oportunidades (O)
O1
Existe mercado ainda não explorado na região de atuação da
empresa.
O2
Políticas governamentais favoráveis à abertura de pequenas
empresas.
O3
Diminuição de taxas e impostos para pequenas empresas.
O4
Os recursos de matéria-prima para produção são abundantes e de
fácil acesso.
O5
Disponibilidade de crédito financeiro com baixas taxas de juros.
Aplicando
a Matriz de Oportunidades, verifica-se a seguinte situação:
Oportunidades
que a empresa deve perseguir:
O1
– Existe mercado ainda não explorado na região de atuação da empresa.
O3
– Diminuição de taxas e impostos para pequenas empresas.
O4
– Os recursos de matéria-prima para produção são abundantes e de fácil acesso.
Oportunidades
que a empresa deve monitorar:
O2
– Políticas governamentais favoráveis à abertura de pequenas empresas.
O5
– Disponibilidade de crédito financeiro com baixas taxas de juros.
Oportunidades
que a empresa deve desprezar:
Nenhuma
identificada.
Faça
a análise das ameaças utilizando a Matriz de Ameaças.
As
ameaças identificadas para a empresa Asas aos Sonhos Ltda. foram:
Nr O
Ameaças (T)
T1
A empresa tem concorrentes internacionais atuando no mercado
nacional via Internet.
T2
Mão-de-obra escassa para a produção dos produtos.
T3
Desconhecimento do produto pelos clientes.
T4
Os revendedores possuem pouco interesse pelo produto.
T5
Canal de distribuição do produto precário.
Aplicando
a Matriz de Ameaças, verifica-se a seguinte situação:
Ameaças
que a empresa deve confeccionar Planos de Contingência:
T1
– A empresa tem concorrentes internacionais atuando no mercado nacional via
Internet.
T5
– Canal de distribuição do produto precário.
Ameaças
que a empresa deve monitorar:
T2
– Mão-de-obra escassa para a produção dos produtos.
T3
– Desconhecimento do produto pelos clientes.
Ameaças
que a empresa deve ignorar:
T4
– Os revendedores possuem pouco interesse pelo produto.
Identifique
os Fatores Críticos de Sucesso da empresa Asas aos Sonhos Ltda.
Os
Fatores Críticos de Sucesso (FCS) para a empresa Asas aos Sonhos Ltda. são:
S1
– Os produtos devem ter qualidade.
S2
– Os funcionários devem possuir competências singulares.
S3
– A localização da empresa deve ser privilegiada.
S4
– O negócio deve crescer.
S5
– A empresa deve possuir recursos financeiros próprios.
W1
– A empresa deve ser conhecida no mercado.
W2
– O portfólio de produtos deve ser grande.
W3
– A carteira de clientes tem que aumentar.
W4
– A estrutura operacional da empresa deve ser melhorada.
W5
– A empresa deve possuir maquinário adequado à necessidade de automação da sua
produção.
Confeccione
o dashboard da Matriz SWOT.
O
dashboard, ou Painel de Controle, são gráficos que apresentam as diversas
dimensões da Matriz SWOT para o gestor para que ele possa medir e controlar os
ambientes interno e externo.
Para
o nosso caso de estudo, apresenta-se o seguinte dashboard:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Existem inúmeras abordagens
para realizar a análise da Matriz SWOT. Aqui apresentamos uma delas. A
metodologia proposta é o resultado da adaptação da metodologia de diversos
autores.
A relevância do uso da
Matrix SWOT está no fato de possibilitar aos gestores empresariais preverem
eventuais impactos nas suas empresas. As mudanças no ambiente externo estão
totalmente fora de controle da empresa e podem afetá-la (positiva ou
negativamente) no seu desempenho e forma de atuação. Sempre que uma empresa
percebe que o ambiente externo está se modificando e ela possui mecanismos para
monitorar essas mudanças, poderá, com maior agilidade, se adaptar a essa nova
realidade, sabendo aproveitar melhor as oportunidades e minimizar as
consequências das ameaças.
Já a análise interna propõe
a identificação dos principais Pontos Fortes e Pontos Fracos que caracterizam a
empresa em um determinado momento. Tal situação é extremamente importante, pois
possibilita o monitoramento do ambiente interno da empresa. A identificação das
forças e fraquezas está diretamente relacionada com os fatores críticos de
sucesso da empresa.
Dentro desse contexto, a
utilização da Matriz SWOT configura-se em uma etapa essencial para que qualquer
Planejamento Estratégico obtenha sucesso.
Feita a análise a partir da
matriz SWOT, uma empresa tem melhores chances de alcançar seus objetivos e
traçar novos para explorar de forma vantajosa suas forças e aproveitar com
presteza as oportunidades, assim como descobrir as suas fraquezas e ameaças, e,
a partir deles, formular suas melhores estratégias para competir no mercado,
considerando suas competências internas e o ambiente externo.
CONCEPCIONISTAS.
Método para construção e análise da
matriz SWOT. Disponível em:
<http://www.concepcionistas.com.br/sigesc/ANALISESWOT.pdf>. Acesso em: 30
nov. 2013.
LUZ. Como Desenvolver uma Matriz ou Análise SWOT (FOFA). Disponível em:
<http://blog.luz.vc/marketing/como-desenvolver-uma-matriz-ou-analise-swot-fofa/>.
Acesso em: 30 nov. 2013.
VALIM, Alexandre et al. O Modelo SWOT. Disponível em:
<http://www.administradores.com.br/producao-academica/analise-swot/3060/download/>.
Acesso em: 30 nov. 2013.
[1][1] Marcelo Felipe Moreira
Persegona é doutor em Política e Gestão Ambiental pela Universidade de Brasília
(2010) e mestre em Desenvolvimento Sustentável com ênfase em Política e Gestão
de Ciência e Tecnologia pela Universidade de Brasília (2005) e graduado em
Ciência da Computação pela Universidade Católica de Brasília (1998).
Atualmente,
é professor da Faculdade SENAC, associado à Associação Brasileira dos Analistas
de Inteligência Competitiva, pesquisador da Universidade de Brasília e da
American Association for the Advancement of Sciences nos temas de Ciência e
Tecnologia e Desenvolvimento Sustentável.
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